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Uma escola de Vigo (Espanha) está a revolucionar o ensino e a tornar-se notícia mundo fora. Não é caso para menos, no Colegio Montebelo jovens adolescentes do sexo masculino aprendem tarefas domésticas que muitos ainda associam apenas às mulheres, como cozinhar, engomar e limpar a casa.

A disciplina, batizada com o termo britânico Home Skills (Habilidades Domésticas) foi instituída no início do ano letivo e tem-se revelado um sucesso de participação, entrega e, sobretudo, na mensagem que pretende transmitir: não há deveres do lar apenas para elas, eles também têm que participar ativamente.

“Trata-se de um autêntico desafio para os alunos que, de repente, se deparam com um ferro de engomar e as suas diferentes configurações segundo o tipo de roupa, entre fogões com um avental preso à cintura ou colocando roupas de molho para depois as lavarem à mão”, descreveu o galego Colegio Montebelo na sua página oficial no Facebook.

Uma forma inédita de, desde tenra idade, promover a igualdade de género e de preparar gerações futuras para uma vida mais equilibrada dentro de quatro paredes em comum.

O mentor do projeto foi o professor Gabriel Bravo, que acredita nos frutos que um dia mais tarde terão estas aulas. “Pareceu-nos muito útil que os nossos alunos aprendessem estas tarefas para que, um dia mais tarde em que formem família, saibam que a casa é de dois e que não é obrigação apenas da mulher limpar, lavar louça e passar a ferro”, explicou o coordenador.

De início, a ideia foi recebida com algumas reticências por parte dos jovens destinatários das aulas. Mas rapidamente foi absorvida com satisfação e aceitação entre todos. “Têm uma atitude positiva nas aulas, acham que são simultaneamente divertidas e instrutivas”, revelou Gabriel Bravo, citado pelo jornal argentino Clarín.

O sucesso tem sido tal que o revolucionário projeto do Colegio Montebelo é notícia em países tão diversos como o México, Costa Rica, Colômbia e Chile, motivando diversas interações de elogio encorajamento nas plataformas onde foi veiculado.

Depois de lavar, engomar e cozinhar, já há planos para as próximas lições dos alunos: coser botões.

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No domingo, dia 16 de julho, pelas 21 horas e 30 minutos o grupo de jovens da ART de Magrelos foi assistir à atuação das jovens Claúdia e Ruana na final do “Marco a cantar”, ambas utentes da respetiva comunidade.

Ruana a cantar “eu sei” de Sara Tavares conseguiu 3º lugar, mas mais importante que isso, ambas conquistaram os corações dos cidadãos do Marco de Canavesses e dominaram os seus medos. O segundo lugar foi para a jovem Rita com a música “ Paris, uh la la la” e o primeiro para a Margarida com “Natural Woman”, aluna da escola de música Movimento e Variações.

O grupo de música Toca e Dança ainda foi animar mais a noite e, para terminar esta noite fantástica, nada melhor que um grande festival de pirotecnia.

Esta foi mais uma grande vitória para os jovens desta comunidade terapêutica, que não querem ficar por aqui!

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Nos dias 1 e 2 julho, a convite da Professora Paula Queirós, licenciada em Animação Sociocultural e artesã, a ART – Quinta do Horizonte colaborou na organização do evento “Património Vivo”.

Este projeto foi organizado pela Professora Paula Queirós em parceria com a Professora Doutora Ana Fernandes, docente no ensino superior de Design, contando, também, com a ajuda do Engenheiro Florestal/ Consultor Agrícola, José Fernandes, e de duas alunas do Instituto Politécnico de Castelo Branco, para divulgarem a sua marca “Palha Fidalga”, que consiste em produtos confecionados com palha (malas, chapéus, pulseiras, lenços, etc.).

Desta forma, oito jovens da Quinta do Horizonte, acompanhados pela monitora Liliana Canteiro, lisonjeados com o convite, encararam o desafio com determinação e puseram mãos à obra.

Assim, o primeiro dia começou às 9,30 horas, nas Obras do Fidalgo, em Vila Boa de Quires, onde o grupo enfrentou com grande espírito de equipa e entreajuda para levar a cabo o trabalho com a maior dedicação, já que, até ao final do dia, todos os preparativos para o evento, que iria ter lugar no dia seguinte, deveriam estar concluídos.

O trabalho consistiu na elaboração de uma espiral, que seria a passerelle para o desfile, organização e criação dos espaços para o bar e WC, limpeza do recinto, decoração e preparação dos distintos espaços, elaboração e disposição das diferentes etapas do ciclo da palha, disposição de fardos de palha, que serviriam de bancos para o público assistir à apresentação da marca e muitas outras tarefas.

No segundo dia, às 15 horas, foi, então, a abertura do evento Património Vivo, onde o público presente pôde conhecer o ciclo da palha, através da exposição e da visualização de um vídeo, assistir ao manuseamento da palha, ao vivo, pela Sra. Maria Umbelina e à declamação de poesia. Por fim, teve lugar o tão esperado desfile, onde os participantes, incluindo três jovens da Quinta do Horizonte, desfilaram com os chapéus, malas, lenços, pulseiras, cintos da marca Palha Fidalga.

No final, e apesar do cansaço e de algumas dificuldades enfrentadas, ao longo dos dois dias, os jovens relataram a sua satisfação com a oportunidade de participar num evento tão excecional.